Women's March - #FIGHTLIKEAGIRL

(Fonte de imagem desconhecida)
Hoje, Washington é o palco da manifestação de uma grande força e uma fonte de ensinamento. A Women’s March (Marcha das Mulheres) é um ato de protesto contra o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Um cara que me assustou logo que o conheci em um dos debates contra Hillary Clinton. Fiquei boquiaberta com tamanha ignorância que jorra pela sua boca.

O objetivo da marcha é manifestar a voz das minorias e garantir que o direito da mulher também é um direito humano. Homens e mulheres compõem a massa, inúmeras celebridades anunciaram suas participações na Women’s March. Esperava-se que houvesse cerca de 200 mil pessoas, mas esse numero já é ultrapassado. Em outras cidades Estados Unidos acontecem manifestações em apoio, além de outros lugares do mundo como em Londres, Paris, Berlim, Roma, Amsterdã, Viena, Genebra, Tóquio e Seul.

"A Marcha das Mulheres enviará uma mensagem clara ao mundo e ao nosso novo governo em seu primeiro dia no cargo de que os direitos das mulheres são direitos humanos", disseram os organizadores.


Thaila Ayala na Women'ns March em Los Angeles

"A marcha é uma demonstração de nossa solidariedade e nossa crença de que os Estados Unidos devem ser grandes e devem respeitar todas as pessoas, de todos os credos e cores", declarou à AFP Lisa Gottschalk, uma cientista de 55 anos que viajou até Washington para protestar.

O gorro rosa que tem orelhinhas de gato, ou "pussy hats" que as pessoas estão usando se refere a um trocadilho. A palavra "pussy" pode signicar em inglês, tanto "gatinho", como uma palavra pejorativa para se referir ao orgão sexual feminino. O seu uso é para pedir mais respeito.


Melissa Benoist, nossa Supergirl na Women's March em Washingtons D.C.

Quando eu soube da Marcha das Mulheres, me senti surpresa e feliz por esse ato incrível estar acontecendo. Isso mostra o quanto nós mulheres, minorias, somos fortes e estamos aqui para garantir nossos direitos. Não podemos nos calar e deixar que seres menos evoluídos tomem decisões que não dizem respeito sobre eles.

Em um de seus discursos, Trump prometeu deportar cerca de dois milhões de imigrantes, além de criar uma barreira na fronteira dos Estados Unidos com o México. Então como disseram, Trump não é a América, o congresso não é a América. Essas pessoas na Women’s March são a América. E eu mesmo morando em outro país, me sinto intimamente ligada as causas, ligada a Washington, Paris, Londres e em todo o lugar que o assunto for sobre garantir os direitos humanos e sobre a equidade no mundo. A luta é de todos.



Obrigada queridas mulheres que não deixaram se calar as vozes dentro de vocês, obrigada por representar a nossa força. Continuemos lutando como garotas para mudar o nosso mundo. Obrigada a você que nos apoiou hoje. Juntos somos mais fortes.

Imagens: Thaila Ayala, Melissa Benoist.


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