Dos clássicos: O Apanhador no campo de centeio - J.D. Salinger
Editora: Editora do
Autor
Páginas: 208
Ano: 1941
Esse ano para mim é o
ano dos clássicos. E “O apanhador no campo de centeio” não podia ficar de fora.
Diversas vezes ouvi sobre ele em filmes/séries americanas, e precisei ler. Pesquisei
na internet e me deparei com um preço um pouco alto. Resolvi procurar uma
biblioteca, e esse também seria um bom pretexto para conhecer uma biblioteca
publica e fazer de lá um dos meus lugares de sossego. E foi o que aconteceu!
Além de ser um espaço tranquilo para ler, uso-o para estudar. A Biblioteca de
São Paulo é o máximo. Clique aqui para conhecer um pouco sobre eles.
O livro foi escrito
em 1941, e você encontra-lo em inglês com o titulo “The catcher in the rye”.
Holden Caulfield tem 16 anos e é o protagonista da prosa, que se passa em um
final de semana da sua vida tediosa. Holden tem sempre algo a dizer sobre tudo,
ele tem opinião própria, principalmente quando o assunto é sobre as escolas
pelas quais já passou (e foram muitas se você quer saber). Ele é o tipo de garoto esperto, gosta de ler e
tem boas notas somente em Inglês.
No inicio, Caulfield
mora no Pencey, um internato para moços mal bem qualificado, o problema
é que ele foi expulso da escola e precisa esperar até quarta-feira para voltar
para casa, mas ele decide sair de uma vez do lugar, e depois disso ele narra
detalhadamente os dias que se passaram. Das bebidas, das garotas, do cafetão
que lhe roubou alguns dólares.
Separei esse trecho
do livro que eu adorei e me fez rir. Confesso que até li essa parte para as
minhas amigas:
“Não parece grande
coisa, reconheço, mas era fabuloso ficar de mãos dadas com ela. Quando estão de
mãos dadas com a gente, a maioria das garotas deixam a mão morrer dentro da mão da
gente, ou então acham que têm de ficar mexendo os dedos o tempo todo, como
se estivessem com medo de estar chateando a gente ou coisa que o valha.”
Esse livro é
diferente. Não há começo, meio e fim. Ele simplesmente começa e termina. Não há
um acontecimento que divide as partes. Ele é puramente escrito de pensamentos e
memórias de um adolescente. Algumas vezes você até se sente como ele.
Voltarei outras vezes trazendo mais clássicos por aqui, de vez em quando a gente descobre umas coisas
legais como essa: nem tudo que é velho e renomado é necessariamente chato.
Curiosidades: Fiquei me
perguntando por que o livro é tão famoso, e durante uma conversa com o meu
professor d inglês descobri que Mark Chapman, o assassino de John Lennon (1980),
foi encontrado pela polícia quando lia tranquilamente O Apanhador no Campo de
Centeio. E desde então as vendas do livro dispararam.
O que achou? A gente se fala em breve! Um beijo.

O que achou? A gente se fala em breve! Um beijo.

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