Quem ela é

Com seus cabelos da cor da escuridão, pequeno, um pouco acima do ombro, esvoaçante. Ela seguia pela vereda, com os pensamentos em Nárnia e um pé em Hogsmeade. Finalmente ela se sentia um pouco mais ela mesma. Um pouco dela mesma. Sem máscara, corretivo ou base. Era apenas sua alma e a sua grandeza do tamanho do sol, algumas pintinhas pelo rosto. Corpo esguio, se o vento vinha, ela voltava com ele. Impressionante de se ver. J

 Uma coruja piou, ela achou estranho porque nunca viu uma por entre as arvores do lugar, na verdade, ela só viu uma coruja em toda a sua vida, e foi lá no shopping. Não foi divertido porque a pobre corujinha estava presa.

 O chão estava meio esburacado, não dava para ver onde se pisava, havia folhas demais. Isso a lembrara do hallowen que passou em Andalasia – voltou com algum joelho ralado.

O vestido que usava tinha um pouco de azul e amarelo, vermelho e branco. Ela aparecia alguém que você conhece, mas nem imaginava. Você imagina? Ela imaginava outras coisas. A imaginação era algo que ela usava sempre, criando coisas miranbolantes, e acho até que ela transportou algumas dessas coisas para o mundo real.

Ela conheceu outros mundos também, aprendeu a língua universal (do amor) e jantou boas ceias enquanto observava aquele céu enfeitiçado. Ainda que fosse tímida, fez amigos, brotou flores, se picou em espinhos, e hoje é um belo lírio.

Mandou-me uma carta esses dias, do jeito antiquado e velho que ela gosta. Pelo correio. Estava  fadigada e triste. Então lembrei-me de como ela é, quem ela é. E ela é assim, do jeitinho que escrevi. É a luz da manhã refletida no mar onde os tons verde e o azul se encontram.

 Me acompanhe nas redes sociais! 


Há algo de errado nesse post? Envie um email para natimoratopereira@gmail.com para que eu possa corrigir. <3




Comentários